terça-feira, 27 de agosto de 2013

Desmistificando a Radiotelemetria.


Sabe-se que existem hoje inúmeros recursos assim como inúmeras tecnologias digitais de localização de sinais, mas vale a pena conhecer um pouco sobre a radiotelemetria analógica conhecida também como triangulação ou radio-localização passiva.

Autor: Delo Verginio

Utilizo sistema rádio localizador em minhas aves desde 2006 e somente por duas ocasiões realmente exigi o máximo do equipamento. 

Pequenos sustos, para quem voa aves do gênero Falco são comuns no dia a dia e devemos estar preparados para possíveis imprevistos no campo. Neste artigo vou escrever sobre os elementos que compõem a Telemetria e também a forma como eu a opero e sempre funcionou.

Este sistema de localização teve origem pós Segunda Guerra Mundial onde pilotos de teste da Marinha dos Estados Unidos eram monitorados em suas missões. 

No início da década de 60 ocorreram os primeiros relatos do seu uso para pesquisas em animais de vida livre e na década de 70 já era utilizada por falcoeiros europeus e norte americanos. No Brasil ela é usada em projetos de pesquisa desde os anos 90 e por falcoeiros, no início do ano 2000.

O sistema mais utilizado para receptores é o da faixa de ondas de radio Very High Frequency, mais conhecida como VHF. Embora esta faixa cubra um espectro bastante largo (30 – 300 MHz, lembrando que 1 MHz = 1.000 KHz), a maioria dos equipamentos transmissores operam na faixa dos 170 a 218 MHz, e oferecem uma boa relação entre o alcance do sinal e a durabilidade da bateria.

Neste sistema, o sinal de rádio é emitido na forma de pulsos pelo transmissor e é captado diretamente pelo receptor, conectado a uma antena. Cada transmissor deve operar em uma freqüência única e com uma distância razoável (aproximadamente 10 KHz) de outros transmissores utlizados na mesma área para evitar confusão entre indivíduos a serem localizados.

O terceiro componente do equipamento básico de Telemetria é a antena, responsável por interceptar o sinal emitido pelo transmissor e retransmiti-lo magnificado para o receptor. Normalmente ligada ao receptor por meio de cabos coaxiais, a antena pode ter diversos tamanhos e configurações, que irão influir diretamente na magnificação do sinal captado e na sua portabilidade. Quanto maior for o porte e complexidade da antena, maior será o ganho de sinal, porém maior será a dificuldade no seu manuseio.

Adicionalmente, as antenas podem ser divididas em direcionais e omnidirecionais. Direcional se refere à capacidade da antena em captar mais eficientemente o sinal transmitido de acordo com sua orientação em relação ao transmissor, já as omnidirecionais possuem um padrão de captação homogêneo em todas as direções, podendo ser utilizadas apenas para detectar presença ou ausência de sinal. As antenas direcionais comumente utilizadas são nos modelos Adcock e Yagi.


A Adcock, também conhecida como antena em “H”, em função do seu formato, possui dois elementos paralelos, aumentando relativamente o ganho de sinal. Apresenta a melhor relação custo-benefício entre as antenas direcionais, em termos de ganho, portabilidade e preço. 

A modelo Yagi por sua vez, compreende todas as antenas com três ou mais elementos paralelos, oferecendo melhores performances em ganho e direcionalidade do sinal. No entanto, excetuando-se a antena com 3 elementos, os modelos Yagi são de difícil manejo. A empresa norte-americana Marshall Radio Telemetry desenvolveu e comercializa o modelo Yagi de três elementos dobrável e retrátil muito compacta e fácil de carregar.

Em antenas direcionais o padrão de captação é constituído basicamente por dois campos de pico diametralmente opostos: um mais forte, chamado de “frente” da antena e um mais fraco, chamado de “fundo” da antena. Tais campos são separados em ambas as extremidades por lados “surdos” ou nulos da antena, onde há apenas uma mínima captação de sinal. Dessa forma, para um volume constante no receptor, o sinal será escutado com maior intensidade quando a frente da antena estiver voltada para o transmissor. É este padrão diferenciado que permite a identificação do sinal e localização da ave.
Padrão de captação de sinal para uma antena direcional do tipo Adcock, evidenciando o pico de captação na frente da antena, o campo de captação mais fraco no fundo e os dois lados “surdos”, com captação mínima.

É importante lembrar que através do sistema de recepção de VHF (receptor e antena direcional) pode-se estimar apenas a direção do transmissor, de onde seu sinal será captado com maior intensidade. A determinação de sua distância pode ser feita apenas subjetivamente e de forma qualitativa (próximo ou distante) e, mesmo assim, dependendo da experiência do operador.

A acurácia de uma localização depende principalmente da qualidade das estimativas de direção do transmissor. Tais estimativas são suscetíveis não apenas ao erro humano, mas também sofrem a influência das diversas interferencias (reflexão, difração, polarização etc) a que são submetidos os sinais dos transmissores.

Em campo, quando for necessário utilizar o equipamento, procure observar o relevo do local de forma a posicionar-se em pontos onde a recepção de sinal seja avantajada. Pontos mais altos e de vegetação mais aberta normalmente oferecem as melhores condições de recepção. 

Evite posicionar-se próximo a obstáculos ou fontes de interferência eletromagnética. Cuidado com a montagem e empunhadura corretas da antena direcional, lembre-se que cada modelo de antena tem um padrão de captação diferente (vide manual do equipamento) e erros desta natureza podem provocar localizações enganosas. Um giro de 360 graus é recomendável para confirmar a direção geral de maior intensidade do sinal. 

Ajuste o volume do receptor, de forma que seja possível definir com clareza os campos de pico e nulo de sinal da antena. Lembre-se que ao diminuir o volume, o arco de captação formado pelo campo de pico com maior intensidade de sinal (“frente” da antena) será cada vez menor, facilitando a determinação de sua direção. 

Em caso de dúvidas quanto à direção precisa do sinal, utilize a reta que representa a bissetriz do ângulo formado pelos limites de captação do sinal, ou o início de ambos os lados “surdos” da antena. 

Eu utilizo duas formas de rastreio, o terrestre e alguns princípios de triangulação, normalmente os dois em conjunto.


Estimativa da origem do sinal pelo método de bissetriz, utilizando os limites dos lados “surdos” da antena para formação de um ângulo.


O rastreamento terrestre é simples, consiste em seguir o rumo de maior intensidade de sinal até o estabelecimento de contato visual com a ave. A triangulação é possivelmente a técnica de localização por telemetria mais utilizada, ela consiste em: escolher dois ou mais pontos de qualidade na captação do sinal; estimar suas respectivas direções de maior intensidade do sinal; encontrar o ângulo de visada dessas direções e finalmente calcular a localização do transmissor, através dos pontos de encontro das retas correspondentes aos ângulos medidos em cada ponto. 

Dependendo do número de pontos utilizados para a triangulação, tais cálculos podem ser de trigonometria simples (dois pontos) ou baseados em estimadores de máxima verossimilhança (três ou mais pontos). Apesar de sua aparente simplicidade, a triangulação é um processo cuja qualidade depende de uma série de detalhes na escolha dos pontos onde serão estimadas as direções.

Agora surge a pergunta:

- Você faz todos esses cálculos de trigonometria e verossimilhança?

É ÓBVIO… Que não!

Claro que para treinar e conhecer a capacidade do equipamento já fiz diversos testes e cálculos mas nunca cheguei a ponto de precisar calcular a localização com toda esta precisão utilizando bússolas, mapas etc. Somente utilizando o cruzamento entre os pontos localizados na angulação já foram o suficiente pra mim.

A diferença entre os ângulos de visada medidos em cada ponto é, além de um fator que influi na precisão da localização, uma forma prática de avaliar-se a distância desses pontos em relação ao transmissor. Até mesmo intuitivamente é possível perceber que, dado um ângulo de visada obtido no primeiro ponto de triangulação, quanto maior o deslocamento necessário até um segundo ponto, para que o ângulo de visada se modifique, por exemplo, em 30 graus, tanto maior será a distância da localização do transmissor. 

Trocando em miúdos, Quanto mais distante a ave estiver, maior deverá ser a distância entre os pontos de angulação.

Ilustração demonstrando que, quanto maior a distância do receptor para o transmissor, maior a distância a ser percorrida entre dois pontos de localização para a obtenção de uma dada diferença entre os ângulos de visada.

Conforme mencionado anteriormente, em condições semelhantes, quanto mais próximo do transmissor, melhor será a qualidade do sinal, mais acurada a estimativa de sua direção e mais preciso o cálculo de localização do transmissor.

Apesar da relevância dessas considerações, é importante ter em mente que a localização por meio dessa técnica será sempre baseada em estimativas das direções de maior intensidade do sinal em cada ponto de triangulação, sendo então também uma estimativa da real localização do transmissor.

Estimativas de localização por meio de triangulação com três pontos.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O mito do cabo coaxial.


Artigo de PY2MOK – Leonas Keiteris

Eu sempre digo que relação de ondas estacionárias ( R.O.E.), se ajusta na antena e não no cabo coaxial. E digo mais anda, que o tamanho ou comprimento da linha de transmissão coaxial é irrelevante para o funcionamento e R.O.E do sistema irradiante. Digo isto com base em fundamentos científicos e na própria experiência de anos que venho acumulando como técnico de RF, especializado na manutenção de transmissores de radioamador.

Existe circulando há anos, nos meios amadorísticos de radiocomunicação, algo que considero um mito a ser desmistificado neste artigo, qual seja: ” o de que é necessário, essencial e imprescindível que o cabo coaxial seja cortado em um tamanho certo e exato múltiplo do cumprimento da onda, isto para fins de obtenção da almejada R.O.E. de 1,1:1, ” este é o mito ! Esta crença , cuja possível origem também indicarei mais adiante, leva a muitas pessoas dedicarem horas a cortar pedaço por pedaço do seu cabo coaxial, buscando obter a diminuição da R.O.E..

O objetivo deste artigo é esclarecer que isto não é necessário, passando a entender o porque podemos de fato possuir um cabo coaxial com um tamanho aleatório e qualquer, tamanho este limitado apenas pela comodidade do radioamador em te-lo conectado do rádio à antena, sem sobras ou faltas e sem a desgastante preocupação de corta-lo e ainda ao depois picota-lo lenta e despedaçadamente, em pretenso ajuste fino de R.O.E. , numa tarefa desgastante e desnecessária.

A relação de onda estacionária se ajusta na antena e não no cabo ! Existe um fenômeno físico responsável por esta verdade, qual seja: ” quando a linha coaxial de transmissão esta terminada por uma impedância de carga (lado da antena) igual a impedância característica da linha, de modo que a R.O.E. seja 1:1 ( na terminação), a impedância de entrada da linha ( lado do rádio) será simplesmente a mesma impedância do cabo coaxial independente do seu comprimento. Se a carga ( antena) se encontra perfeitamente adaptada a linha, esta ( a linha) aparecerá (para o rádio), como infinitamente comprida e a impedância de entrada ( lado do rádio) será a impedância característica da linha propriamente dita.

Ou de outro modo, uma linha curta, terminada em uma carga puramente resistiva igual a impedância característica da linha, atua justamente como se fosse infinitamente comprida , sendo que em uma linha equilibrada como a descrita ( Z linha = Z carga), a energia viaja desde a fonte ( transmissor) até a carga (antena) onde é completamente absorvida, sem reflexão ( onda estacionária). Referências técnico-teóricas contidas no conhecido livro ” The Radioamateur’s Handbook “, sustentam o acima descrito no mesmo sentido, senão vejamos : ” Se a resistência de carga que denominamos Zr, era igual a impedância característica Zo, de uma linha, toda a energia era absorvida pela carga. No dito caso não existe potência refletida e portanto não há ondas estacionárias de corrente nem de tensão ” (trecho que traduzi da obra citada, em castelhano, ed . 1962, Arbó – Argentina).

Ajustando a R.O.E.

Assim saibamos que, qualquer que seja o comprimento do cabo coaxial, na sua estação de radioaficcionado, quando sua antena for ressonante ai então sua resistência de irradiação será igual a impedância do seu cabo coaxial, só ai este cabo apresentará a sua impedância característica e transportará a energia de RF até a antena com a menor R.O.E. . 

Para ajustar a freqüência de ressonância da sua antena dipolo horizontal ou direcional, é necessário com o medidor de R.O.E ( refletômetro) acoplado na saída do transmissor, ajustar o comprimento da antena , aumentando-o ou diminuindo este tamanho, isto fará com que a antena passe a ressonar na freqüência que você escolheu previamente e apenas e tão somente nesta freqüência de ressonância sua impedância se adaptará a linha coaxial e a R.O.E. será a menor possível. Eis que o ajuste se faz na antena e o comprimento do cabo pode ser aleatório , mesmo porque apenas uma antena ressonante é a única que absorve e irradia a maior quantidade possível de energia .

Atenção, toda antena após calculada teoricamente o seu tamanho, necessita obrigatoriamente ajuste e conferência na prática, com o refletômetro ( medidor de R.O.E.) e um ajuste no seu cumprimento para mais ou menos do tamanho projetado, eis que isto é necessário, pois o meio ambiente em derredor (objetos) mudam, afetam e alteram a impedância da antena, afastando-a do resultado teórico-calculado, em relação ao prático.

Como Surgiu o Mito

Suponho que no decorrer dos anos, considerando que, quem conta um conto aumenta um ponto e ainda considerando que no meio radioamadorístico não predominam os técnicos em eletrônica, aliás a maioria atual são pessoas leigas interessadas mesmo em se aprimorar na radiotécnica, eis que provavelmente houve uma distorção e desvirtuamento do seguinte princípio físico das linhas ressonantes, que levou ao posterior surgimento e difusão do mito: ” A impedância de entrada de uma linha que funciona com alta R.O.E ( observo : condição indesejável nos contemporâneos sistemas irradiantes de radioamador) , depende criticamente do comprimento da linha equivaler a algum múltiplo de um quarto de onda . Estas linhas que funcionam com alta R.O.E., são chamadas de linha sintonizada ou ressonante. ” O citado “Amateur’s Handbook” diz o seguinte sobre o caso (que traduzi) : “A sintonia da linha se torna unicamente necessária quando se deve tolerar um considerável desequilíbrio entre a carga e a linha ” ( observo: para fins radioamadorísticos os modernos transceptores transistorizados não toleram consideráveis desequilíbrios entre antena e o cabo coaxial ).

Vemos ai então, toda a semelhança entre esta teoria ” das linhas ressonantes de alta R.O.E. ” , que provavelmente era aplicada na época em que existiam linhas de transmissão feitas com dois condutores paralelos, dos antigos sistemas de radiotransmissão , transformando-se contemporaneamente no mito do tamanho do cabo coaxial, múltiplo de ¼ da onda, ora desmistificado.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

KEITERIS (PY2MOK – Léo), Leonas O mito do cabo coaxial, in Revista Radioamadorismo e Faixa do Cidadão, nº01, sd.

sábado, 24 de agosto de 2013

Radioamadores são fiscalizados.

PRF fiscaliza em todo país o uso de equipamento de radioamador  e Faixa do Cidadão (PX) por motoristas particulares e caminhoneiros.

Motoristas devem ter autorização da Anatel para fazer uso do equipamento. Multa para quem fizer o uso irregular do rádio é de R$ 10 mil, diz PRF.

Nesta quarta-feira (21), Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou uma blitz nacional para fiscalizar o uso clandestino de rádio amador por motoristas particulares e caminhoneiros. O motorista que for pego fazendo uso do equipamento sem apresentar autorização necessária está sujeito a pagar multa de R$ 10 mil e ainda detenção de dois a quatro anos.

De acordo com chefe do núcleo de policiamento e fiscalização da PRF o foco principal é no combate ao crime e na orientação ao usuário acerca da aquisição do rádio, que deve ser autorizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

No caso do motorista possuir o equipamento instalado no veículo, além da verificação da documentação necessária, ele é orientado pelos agentes a fazer a utilização do aparelho de forma correta, para que não receba futuras penalidades acerca do uso indevido do meio de comunicação. “É um meio de comunicação que os motoristas utilizam diariamente para se comunicarem acerca de acidentes, rodovias fechadas, entre outros”, e deve ser usado com responsabilidade.

Um motorista abordado pela fiscalização, morador do Rio de Janeiro, conta que faz uso do rádio amador, mas que não tem autorização para isso. Ele conta que desconhecia sobre a obrigatoriedade da autorização, pois nunca foi informado a esse respeito.

Por não ter autorização o motorista responderá pelo crime de “desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicações”, com base na lei 9.472 de 1997.  O motorista ressalta ainda que, para ele, “o rádio é um amigo do motorista”, e que, depois do ocorrido, irá procurar se regularizar junto ao órgão responsável.

Além da autorização da Anatel o motorista é obrigado a usar equipamentos homologados de acordo com as leis impostas pelo órgão fiscalizador e tem que ser original, não pode ser alterado, muito menos com potência superior a permitida por lei, ou nada que descaracterize a originalidade do aparelho .

Lembrando que aparelhos Homologados tem que ter o selo da Anatel e de preferência estar com a nota fiscal do mesmo para não haver duvidas do fiscalizador .

Não adianta comprar um equipamento de radioamador, por exemplo, "Paraguai" e achar que está de acordo com a lei, por que sem nota fiscal e sem o selo da Anatel serão apreendidos imediatamente. O mesmo vale para rádios da Faixa do Cidadão.

Fonte da notícia: G1 - Agosto de 2013.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Documentário: Terraqueos (Earthlings) - Legendado em Português



Multadas por jogar lixo no chão

Programa Lixo Zero:
Começou nesta terça-feira, prevê punições que variam de R$ 157 a R$ 3 mil
    

RIO - O cigarro faz mal à saúde e ao bolso. No primeiro dia da Operação Lixo Zero, que aplica multas de R$ 157 a R$ 3 mil a quem sujar a cidade, a guimba jogada no chão foi responsável pela maior parte das 121 autuações — quase 90% do total. Em segundo lugar, aparecem sujeiras que a Comlurb batizou de “pequenos volumes”, que podem ser desde papel de bala e palito de picolé até latas de refrigerante. Flagrado num momento “sujismundo” na esquina da Rua da Assembleia com Avenida Rio Branco, o consultor de beleza Ney Eckhabt, de 51 anos, disse concordar com a iniciativa da prefeitura, mas alegou que o esforço para tornar a cidade mais limpa pode esbarrar num fator cultural:

— A cultura do carioca é ser sujo. Não adianta querer mudar essa cultura de um dia para outro — opinou Ney, que, por jogar guimba no chão, recebeu das mãos de um guarda municipal boleto no valor de R$ 157, impresso num palmtop, e que poderá ser pago em qualquer banco ou lotérica.

Veja também

    Indústria não se responsabiliza pela reciclagem de embalagens
    Vídeo Lixo zero: agentes da prefeitura multam quem joga lixo no chão
    Vídeo Povo fala sobre o programa Lixo Zero
    Galeria O primeiro dia do programa Lixo Zero no Centro
    JMJ gerou menos lixo que virada do ano
    Lixeiras superlotadas de resíduos e críticas

Também multada por jogar os restos de cigarro no chão, a promotora de vendas Luciene Zaria, de 32 anos, argumentou que não havia alternativa:

— Vou ser multada porque não tinha aquela areia para apagar o cigarro na lixeira? Poxa, espera aí! Se jogasse na caçamba, ia pegar fogo — disse ela aos fiscais, desconhecendo que as papeleiras têm uma parte metálica justamente para ser usada na hora de apagar o cigarro.

Já o diagramador Milton Marinho, que também recebeu multa por jogar uma guimba no chão, admitiu que é preciso ter mais cuidado com a cidade:

— Eu ouvi falar da operação, mas estou tão atarefado que esqueci o dia do início dela. Agora, terei que pagar R$157 por um esquecimento bobo. Eu apoio a operação.

Logo após comer um salgado, a auxiliar de serviços gerais Joyce de Almeida jogou o guardanapo na calçada. Depois, se arrependeu:

— Foi uma distração. Agora, a multa vai levar boa parte do meu salário.

Multas já mudaram comportamentos

Doer no bolso de quem suja a cidade não vai adiantar nada, se a operação não for acompanhada por ações educativas e também por uma oferta de papeleiras em quantidade decente, diz o engenheiro Dan Moche, especialista em gestão ambiental e manejo de resíduos sólidos. Para ele, a multa, isoladamente, não é eficaz:

— Se a multa for acompanhada de campanhas educativas, e a prefeitura oferecer equipamentos públicos que ajudem a exercer a cidadania, aí sim pode haver resultados.

No Rio, existem exemplos de leis e multas que conseguiram mudar hábitos. Quando a prefeitura começou a multar motoristas pela falta do cinto de segurança, pouquíssimos usavam o equipamento. Já a Lei Seca obrigou o carioca a deixar de beber antes de dirigir. E a proibição de fumo em lugares fechados é respeitada sob o peso de multas para o estabelecimento.

O guarda municipal Manoel Carlos de Freitas, que participava nesta terça-feira da operação, também deu um exemplo de iniciativa que poderia ajudar a educar os cariocas. Ele contou que, semana passada, durante a campanha de conscientização, advertiu um turista da Indonésia por jogar guimba de cigarro numa rua do Centro. O turista contou que, no país dele, a punição é ainda pior:

— Ele foi multado lá pelo mesmo motivo. Ao tentar embarcar num voo para o Brasil, teve que pagar a multa. Caso contrário, não poderia sequer deixar o país — contou o guarda.

Divididos em 58 equipes com três pessoas em cada (um PM, um guarda municipal e um agente da Comlurb), os fiscais da ação percorreram várias ruas do Centro. Os multados poderão recorrer das punições na corregedoria do órgão, na Rua Major Ávila, na Tijuca.

— Ele deverá levar documentos. Todos têm direito a recorrer. Haverá uma comissão para avaliar o recurso. Se ele for procedente, a multa será retirada. Caso contrário, terá de pagar no prazo estabelecido. Se a pessoa recebe a multa ao longo de um mês, ela terá até o dia 10 do mês seguinte para pagá-la. Após isso, o nome da pessoa pode ser incluído na Serasa — explicou Vinicius Roriz, presidente da Comlurb.

O secretário municipal de Governo, Rodrigo Bethlem, foi enfático em dizer que será improvável que algum recurso seja aceito:

— É de difícil justificativa. Temos três agentes andando juntos. Flagram a pessoa jogando lixo no chão. Ela vai dizer o quê? Que está doente? Que pegou o vírus do porcalhão? Gastamos R$ 600 milhões por ano varrendo as ruas da cidade.

Nes terça, todos os flagrados apresentaram suas identidades. Quem se recusar a fornecer documentos pode ser levado à delegacia.

População reclama da falta e do tamanho reduzido das lixeira

Quem trabalha no Centro, entretanto, reclama da falta e do tamanho reduzido das lixeiras, insuficientes para dar conta do volume de resíduos descartados diariamente. Basta caminhar pela região para perceber que, além de papeleiras lotadas, há vários pontos fixos de descarte.

Cansado de ver as pessoas jogando lixo na calçada em frente à sua loja na Rua Uruguaiana, o comerciante Antenor Pereira comprou uma lixeira plástica grande e a prendeu com uma corrente a um poste. Em poucos meses, a lata foi retirada, segundo ele, pela Comlurb. Na segunda-feira, o local virou uma lixeira improvisada:

— Pelo visto, eles preferem que o lixo fique no chão. Amanhã (hoje), vou colocar outra lata aqui, para não multarem as pessoas. Se eles estão preocupados com a sujeira, deveriam colocar mais lixeiras nas ruas — reclama Antenor.

A Comlurb diz que faz a parte dela. A Rio Branco e a Presidente Vargas são varridas quatro vezes por dia cada uma. Garis recolhem em média 1,3 tonelada de lixo nas duas vias diariamente. Guimbas de cigarros, embalagens de comida e panfletos — cuja distribuição, aliás, é proibida — fazem parte dos itens mais descartados no Centro.

— Vamos aumentar a quantidade de lixeiras (hoje são 30 mil), teremos mais sete mil até o fim do ano. Também estudamos colocar modelos maiores nos lugares com grande produção de lixo e de outros materiais, como a fibra de coco — diz o presidente da Comlurb, Vinícius Roriz. — Mas, se as pessoas não mudarem seus hábitos, como segurar o papel na mão até chegar à papeleira mais próxima, não adianta aumentar a quantidade de lixeiras.

Modelo comporta poucos resíduos

Em junho deste ano, O GLOBO mostrou que o uso das papeleiras adotadas pela Comlurb é polêmico. Com uma abertura pequena, difíceis de serem encontradas em alguns pontos da cidade, elas não comportam resíduos maiores, como caixas de papelão e cocos.

Trazido de Portugal, o modelo tem capacidade para 50 litros e abertura de apenas 40 centímetros de largura por 12 de altura. A reportagem mostrou que o Rio tem uma lixeira para cada 213 habitantes. Em São Paulo, é uma para cada 58 pessoas, e em Curitiba, reconhecida por sua limpeza, a proporção é de uma para cada 417. Na época, Vinícius Roriz, presidente da Comlurb, disse que a quantidade de papeleiras não era justificativa para se jogar lixo no chão. Ele citou o o exemplo de Tóquio, no Japão, onde quase não existem lixeiras nas ruas.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Parabéns Defesa Civil de Mesquita - RJ

Cavalos em perigo são resgatados em Mesquita.

Animais estavam soltos e transitavam livremente por uma das principais avenidas do município.

Rio - A Defesa Civil de Mesquita. na Baixada Fluminense, realizou o resgate de três cavalos perdidos no bairro da Vila Emil. Os animais circulavam livremente pela Avenida Celso Peçanha, sem qualquer fiscalização e corriam sério risco de causar algum acidente. Depois de recolhidos, os cavalos foram levados para a sede da Defesa Civil da cidade.

Os animais foram levados para a sede da Defesa Civil de Mesquita
Lá, eles ficarão em um curral provisório até serem transportados para um local definitivo, onde poderão viver sem correr riscos e nem oferecer perigo aos cidadãos. Outro cavalo, porém, não teve a mesma sorte. A Defesa Civil foi acionada para realizar a remoção de um animal morto por atropelamento na Jacutinga, na Rua Barros Peixoto. Só nos últimos 30 dias, mais de 20 cavalos foram retirados das ruas de Mesquita, quatro deles sem vida.

“Isso é fruto da negligência de alguns donos que deixam seus animais soltos e colocam em risco a vida dos munícipes", explica o diretor de operações Diego Pereira, responsável pelas ações de remoção de animais feitas pela Defesa Civil de Mesquita.

Fonte: Jornal O Dia Online 19/08/2013 23:42h.

sábado, 17 de agosto de 2013

Esquemas de Rádio Galena

Clique na imagem para ampliar.



Como fabricar seus cristais de Galena:

 "Charles, podes fabricar el cristal de galena mezclando en un recipiente de hierro azufre y plomo y pone al fuego de la cocina, probá varias combinacones 50 % cada uno o 30 70 % etc, luego dejás enfriar la mezcla y como el resultado es un compuesto fragil tenes que quebrarlo y en el interior aparecerán varias junturas semiconductoras llamadas comunmente cristal de galena.
Tené en cuenta que toda la piedra será conductora y con un alambre muy fino irás tocando la parte quebrada hasta que encuentres el diodo.- si te parece muy complicado ponele un diodo de germanio 1N60 y ya funciona, suerte!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Inversão da Polaridade do Sol

A cada 11 anos o campo magnético do Sol completa uma inversão de polaridade. Segundo informações da agência espacial americana (Nasa), nos próximos três a quatro meses esse processo estará completo. O fenômeno poderá afetar satélites e sistemas de comunicação na Terra, enfraquecendo os sinais de transmissão. “Esta mudança terá repercussões em todo o Sistema Solar”, disse o físico solar Todd Hoeksema, da Universidade de Stanford (Califórnia).

De acordo com informações da agência Efe, Hoeksema é o diretor do Observatório Solar Wilcox, na Califórnia (EUA), um dos poucos observatórios do mundo que monitoram os campos magnéticos do Sol. Os equipamentos do local, que observaram o magnetismo polar da estrela desde 1976, registraram outras três inversões. 

Esse fenômeno é uma parte regular do ciclo solar. “Os campos magnéticos polares do Sol enfraquecem, chegam ao zero, e depois aumentam novamente, com a polaridade oposta”, afirma Phil Scherrer, físico solar, também de Stanford.

A inversão de polaridade – norte e sul trocam de posição – ocorre no fim de cada ciclo solar, quando o dínamo magnético interno do Sol se reorganiza. Durante essa fase, que os físicos denominam máximo solar, as erupções de energia podem aumentar os raios cósmicos e ultravioleta que chegam à Terra, e isto pode interferir nas comunicações de rádio e afetar a temperatura do planeta.

A coluna Ciência, da revista Veja, informa que essa mudança pode ser explicada pelos processos que ocorrem no interior do Sol, em uma camada denominada zona de convecção, onde o campo magnético é gerado. Luís Eduardo Vieira, pesquisador da divisão de geofísica espacial do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), explica que o fenômeno é causado pela movimentação de gás no interior do Sol. “Esse movimento acaba carregando consigo o campo magnético, que fica preso ao gás. Dessa forma, o campo magnético dos polos é ‘puxado’ para fora, enquanto o campo oposto vai se acumulando, até que ocorra a inversão”, explicou o pesquisador.

Os efeitos: A inversão que deve ocorrer nos próximos meses vai coincidir com um período de maior atividade do Sol, conhecido como máximo solar. Esse fenômeno faz com que a folha de corrente do sol fique mais ondulada. Ao orbitar ao redor do Sol, a Terra atravessa essas ondas, o que pode criar perturbações nos fenômenos meteorológicos do espaço nas proximidades da Terra. Além disso, o fato de o Sol estar em um período de maior intensidade pode colaborar para que ocorram ejeções de massa coronal, ou seja, bolhas de gás que saem do Sol e se aproximam dos planetas. Na Terra, o impacto desses dois fenômenos pode afetar satélites e sistemas de comunicação.

Segundo o pesquisador, essa grande quantidade de energia proveniente do Sol pode enfraquecer, e às vezes até mesmo impedir, a transmissão de ondas nos meios de comunicação, principalmente rádio e televisão. “É um fenômeno que vem ocorrendo há algum tempo, mas os instrumentos têm evoluído muito, de forma que a gente tem conseguido prever sua aproximação. Antes éramos pegos de surpresa”, afirma José-Dias do Nascimento, professor de astrofísica do departamento de física teórica e experimental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e pesquisador visitante na Universidade Harvard, nos EUA.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A batata que faz muito bem!



Batata Yacon, um tubérculo de origem andina, reduz a glicose no sangue e ainda indicada em dietas para perda de peso. Pesquisadores descobriram milagres vindo do alimento

Comer batata sem se preocupar com a diabetes ou engordar – acredite – é possível. Apelidada de “insulina natural”, a batata yacon, um tubérculo de origem andina, vem ganhando destaque depois que pesquisadores da Universidade de Fukushima, no Japão, encontraram nela uma substância capaz de reduzir as taxas de glicose no sangue. Rica em água e com poucas calorias, a raiz também é indicada em dietas para perda de peso.

“Ela possui 83% a 90% de água e ao contrário de outros tubérculos, como a batata-inglesa e a batata-doce, não concentra carboidrato simples, na forma de amido, mas de frutooligossacarídeos (FOS), um açúcar de baixa caloria. Este composto bioativo é resistente às enzimas digestivas e forma um gel na parede do intestino, retardando a absorção da glicose”, explica a nutricionista da rede Hortifruti, Letícia Marini Altoé.

Segundo ela, por conter potássio, substância que tem leve efeito diurético, o alimento ajuda a não reter líquido, auxiliando, assim, no controle da hipertensão ou pressão alta.

Outro diferencial é que ao contrário das demais batatas, que devem ser cozidas, a yacon pode ser consumida crua.

“Por ser rica em água, ela tem a textura macia, porosa, e é levemente adocicada. Lembra uma pera ou melão”, define Letícia, que recomenda apenas evitar o exagero, limitando a ingestão do alimento a 30 gramas diárias.

“Deve haver um equilíbrio. O ideal não é consumi-la em todas as refeições, mas pouca quantidade em uma delas. Também é preciso acabar com a ideia de alimento milagroso. O consumo regular da yacon para quem possui diabetes pode gerar benefícios a longo prazo. É importante frisar ainda que ela não previne, apenas controla a diabetes”, afirma a nutricionista.

Letícia observa que por possuir poucas vitaminas e minerais, a batata deve ser consumida com outros alimentos ricos nesses nutrientes. Por isso, sugere utilizá-la em um salpicão (confira a receita) ou ralada e misturada na comida.

Quanto à conservação da batata, indica mantê-la sob refrigeração.
“Ela possui uma casca fininha (que requer cuidado ao descascar) e não é resistente ao calor”, esclarece, acrescentando que o tubérculo possui, ainda, compostos fenólicos (antioxidantes) capazes de “quebrar” os radicais livres (impurezas que atacam as células, provocando danos ao organismo).

A nutricionista do Conselho Regional de Nutricionistas da 4ª Região – CRN4 (Rio de Janeiro e Espírito Santo), Anna Paola Conde, destaca que, além de possuir baixas taxas glicêmicas, que evitam os picos glicêmicos, e ajudar na regulação intestinal, a batata yacon ajuda no controle de peso por ter baixa caloria (cada 100 gramas possui aproximadamente 30 calorias, enquanto a batata-inglesa tem 50 calorias) e aumenta a sensação de saciedade.

“Essa batata possui alto teor de FOS e inulina, prebióticos não digeríveis pelo organismo e que servem de alimento para as bactérias colônicas boas que habitam a parede intestinal, fortalecendo o sistema imunológico e melhorando o trânsito gastrointestinal e a prisão de ventre. Rica em fibra, também provoca a sensação de saciedade”, esclarece Anna Paola, que não faz restrições quanto ao uso.

“A pessoa pode ralar ‘um dedo’ da batata e misturar na comida ou comer esse pedaço no lanche da manhã, como se fosse uma fruta, ou ainda colocar em sanduíches e até fazer um suco vivo com ela, batendo-a no liquidificador com outras frutas, melão, água de coco. Não há um limite de consumo, um valor ideal diário, isto vai depender de cada um, da sua dieta, peso, altura, se faz ou não atividades físicas”, observa a nutricionista.

Segundo ela, apesar da origem andina, quem quiser cultivar ou comprar a planta, sua época de colheita é maio e agosto, ou seja, está em plena safra.

Salpicão com batata Yacon

Ingredientes:
o 2 batatas yacon picadas

0 250g de creme de ricota light
o 200g de milho em lata
o 200g de cenoura palha
o ½ couve chinesa
o 100g de champignon fatiado
o 50g de azeitona
o ½ de cheiro-verde picado
o Azeite a gosto

Modo de preparo:
Misture os ingredientes picados e o creme de ricota light. Tempere com o azeite e sirva a seguir.

Dicas: Os ingredientes podem ser substituídos conforme gosto pessoal. Quem optar, por exemplo, em não usar azeitona ou champignon (alimentos salgados) pode pôr uma pitada de sal. Quanto mais colorido o prato, melhor.

O FLUMINENSE

Preparing for flight ■ WL Toys WL-V911



Como regular o v911


sábado, 3 de agosto de 2013

Altíssimo do Caledônia

Neste local fantástico estão as repetidoras 145.350 e 147.270MHz. 

Clique na imagem para ampliar.

São 2.260 metros de altura. Localizado na cidade de Nova Friburgo - RJ


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Comissão aprova isenção de impostos para Radioamadores e Radiocidadãos.


A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou ontem o Projeto de Lei 158/07, do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), que isenta de impostos de Importação e sobre Produtos Industrializados (IPI) os equipamentos utilizados no Serviço de Radioamador e no Serviço Rádio do Cidadão. A votação seguiu o parecer do relator, deputado Fernando de Fabinho (DEM-BA).

O relator citou dados segundo os quais o Brasil contava com cerca de 33 mil radioamadores licenciados em 2006. Para ele, o projeto 'é de grande relevância' porque possibilita a viabilidade e a disseminação dessas práticas.

Interesse público.

Assim como o autor da proposta, Fabinho destacou o interesse público da Faixa do Cidadão, sobretudo nas comunidades do interior do País. Em alguns casos, ressalta, é a única forma de que essas localidades dispõem para comunicar situações de emergência.

Pela proposta, serão beneficiadas pessoas físicas ou jurídico-autorizadas, autorizadas ou licenciadas para a exploração dos serviços. A isenção abrangerá a importação de aparelhos, instrumentos e peças de reposição até o limite de 3 mil dólares (cerca de R$ 5,7 mil na cotação de hoje) para os radioamadores; e de 300 dólares (cerca de R$ 570) nos Serviços Rádio do Cidadão.

Serviço Rádio do Cidadão

Conforme explica o autor do projeto, Pompeo de Mattos, o Serviço Rádio do Cidadão, também conhecido como Faixa do Cidadão, é usado em comunicados entre estações fixas ou móveis, realizados por pessoas físicas por meio do espectro de freqüências específicas determinadas pelo Poder Público.

A exploração dessa atividade depende de autorização prévia e envolve a concessão do direito de uso das radiofrequências.

É proibido cobrar pela execução do serviço, que foi regulamentado no Brasil em 1970, em portaria do Ministério das Comunicações.

Tramitação

A proposta ainda será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem - Maria Neves

Edição - Francisco Brandão

Agência Câmara

Tel. (61) 3216.1851/3216.1852

Fax. (61) 3216.1856

E-mail: agencia em camara.gov.br