segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Cidade do Interior...

Cidade do interior é uma graça. O povo sofrido continua na merda e vivendo nas mesmas áreas de risco, enquanto outros fazem festa, aparecendo com a desgraça alheia. Passado mais de dois anos da maior tragédia climática da história, nada de real, de concreto, foi feito para ajudar as pessoas até este momento, foram apenas algumas poucas medidas paliativas e as custas de vários escândalos registrados pela mídia nacional, mas aparecem como se estivessem salvando o planeta, e da forma mais digna e ética possível. É... cidade do interior é mesmo uma graça... Só rindo mesmo.
 

 
O prefeito de Nova friburgo - RJ se comunicando com os radioamadores pela 145.350.  Repetidora oficial da defesa civil do estado do rio em eventos de emergência.

Fonte da imagem; facebook

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Um espetáculo de beleza nos céus de Nova Friburgo

Raios horizontais cortaram o céu na noite de terça feira 12 de novembro de 2013, como pode ser visto na excelente fotografia de Carlos Mafort. No Médio e no Altíssimo do Caledônia, aonde estão instaladas as nossas repetidoras de VHF e de UHF, não foi diferente. Raios horizontais iluminavam as torres, nos mostrando a todo instante o quanto somos pequenos diante das forças da natureza. Um belo espetáculo com vários significados.

Nova Friburgo - RJ

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Techna - Eu fui vítima de uma desonestidade.

Prezados amigos, como deve ser do conhecimento da grande maioria de vocês eu estou construindo uma nova residência. Recentemente instalei um telefone no barracão de obras para facilitar os contatos.  Como o terreno é muito grande, por indicação de um conhecido que tem uma loja de utilidades eletrônicas e afins, comprei uma campainha externa luminosa e sonora da marca Techna, modelo CTI-002.

Essa campainha, quando o telefone toca, acende uma lâmpada e emite o som bem mais alto e agudo do que o som do aparelho de telefone, facilitando assim, ser ouvida a uma maior distância. 


Tudo funcionou muito bem até que um raio atingiu a rede telefônica, fazendo com que a referida campainha parasse de funcionar. 

Como tenho plenos conhecimentos em eletrônica, adquiridos em quase 40 anos de atividade profissonal, resolvi abrir a caixa da campainha para testar e diagnosticar o defeito, descobrindo através de testes os componentes que foram danificados, e posteriormente substituí-los. 

Para minha infeliz surpresa, constatei que todos os semicondutores tiveram as suas identificações lixadas (apagadas com lixa), para desta forma, impedir ou dificultar que o circuito fosse copiado, ou mesmo, consertado. Uma tamanha safadeza, praticada por uma empresa que em seu site diz prezar pela transparência e ética perante seus clientes.
Clique na foto e confirme
Tentei contato via e-mail, por duas vezes com a empresa Techna, fabricante da campainha, contando-lhes o que havia ocorrido, e dizendo-lhes que como eu moro no interior, vinha até eles por e-mail para pedir-lhes uma relação dos semicondutores que estavam raspados para que eu pudesse consertar o circuito com defeito. 

Era evidente que não iriam me responder, e não responderam mesmo, pois são desonestos e mentirosos. Não tive outra solução a não ser estudar o circuito impresso e desenhar o esquema eletrônico do circuito, e baseado nele, identificar a função de cada componente, principalmente dos lixados. 

Foi o que fiz, e com êxito total.  Acoplador Ótico, C.I, SCR, Transitor, e Diodo Zener foram facilmente identificados e comprados no mercado de componentes eletrônicos em São Paulo - SP.

Agora, para finalizar, vou divulgar a partir deste momento na Internet, de ponta a ponta, o chapeado do circuito impresso, a relação completa de todas as peças, e o esquema do circuito eletrônico desta campainha, como forma de mostrar para os donos da Techna, que ser desonestos não vale a pena. Que deveriam no mínimo ter respondidos aos meus e-mails (os quais tenho arquivados), mesmo que sem me fornecerem a lista de peças que solicitei. 

Vou mostrar-lhes que vale a pena serem éticos e transparentes com seus clientes, como pregam "da boca pra fora" no site. Vejam abaixo:
Clique na imagem para ampliar

E mais, vou comprar outros produtos da Techna e se estiveram lixados, vou fazer a mesma coisa que estou fazendo agora. 

A Lei de Patentes existe para que safadezas como essas, de lixar componentes, não aconteçam. Uma empresa honesta e séria patenteia seus circuitos, ideias e produtos, e não lixa componentes para lesar quem de boa fé acreditou na sua marca. Já estou entrando na justiça com processos que buscam a reparação desta desonestidade.

Peço à todos que divulguem este meu texto para que sirva de alerta. A Techna lixa componentes eletrônicos para lesar os compradores.

73 para todos.

Charles.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Aí, foi mal Coxinha! De AnonymousBrasil

Acho que todos já conhecem nosso “querido” amigo “Tiago Tiroteio”, cujo nome real é Tiago de Lima Moreira de Souza, o PM postou uma foto em seu perfil no Facebook com o cassetete quebrado com a frase “Foi mal fessor” (Veja na imagem abaixo):


Para toda ação, existe uma reação igual ou contrária, portanto “Foi mal coxinha”, seus dados foram expostos:

Nome: TIAGO DE LIMA MOREIRA DE SOUZA
CPF: 100.435.487-84
Sexo: MASCULINO
Data de nascimento: 27/02/1983 (30 ANOS)

Telefones:
(21) 2412-5617
(21) 3555-2034
(21) 9215-7417
(21) 9878-2647

Endereços:
R SAO GUIDO, 63 – AP 101 CAMPO GRANDE CEP 23092-095 RJ – RIO DE JANEIRO
R FRANCISCO MUZI, 198 MAGALHAES BASTOS CEP 21750-130 RJ – RIO DE JANEIRO

Faixa de renda presumida:
De R$ 1.000,00 a R$ 1.499,99

Cheques sem fundo:
Banco                                  Agência  Última devolução   Quantidade
341 BANCO ITAU S A   5577       30/05/2012             3

 http://www.anonymousbrasil.com/dossies/fessor-coxinha/


terça-feira, 8 de outubro de 2013

Interpol investiga venda de cobra por U$ 1 milhão em Niterói

Apelidada de Princesa Diamante, segundo a polícia, o animal foi furtado pela antiga gestora do parque, Giselda Candiotto, e vendida a um colecionador norte-americano.

Giselda Candiotto está presa no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.

Cobra com características únicas no mundo (cor branca e olhos pretos)

Uma jiboia considerada raríssima, que sofre de uma mutação genética chamada leucismo (falta de pigmentação em parte do corpo), avaliada em U$ 1 milhão, foi roubada do Zoológico de Niterói, segundo investigações da Polícia Federal e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Apelidada de Princesa Diamante, segundo a polícia, o animal pode ter sido furtado pela antiga gestora do parque, Giselda Candiotto, e vendida a um colecionador norte-americano, em 2009. O crime ganhou repercussão internacional e está sendo investigado pela Interpol. O Zoonit, que fica no Horto do Fonseca, Zona Norte da cidade, foi fechado pelo Ibama em julho de 2011, suspeito de maus tratos de animais. 

Segundo a Polícia Federal, a cobra com características únicas no mundo (cor branca e olhos pretos) teria sido encontrada em 2006 no meio da mata no Rio de Janeiro e levada para o Zoonit. De acordo com as investigações, em 2007, o colecionador de serpentes Jeremy Stone veio ao Brasil para tentar negociar o animal com a administradora Giselda, mas a transação só aconteceu dois anos depois. 

As investigações da Polícia Federal apontam ainda que o colecionador retirou o animal ilegalmente do Brasil pela fronteira de Roraima com a Guiana. Além disso, pela internet, fotos feitas nos Estados Unidos entre Jeremy, Giselda e o marido da administradora, José Carlos Schirmer, foram encontradas na casa da administradora, em Niterói.

Nos Estados Unidos, a polícia americana fez uma busca na casa de Jeremy, mas não encontrou a Princesa Diamante. Ainda segundo a Polícia Federal, o inquérito já foi concluído e encaminhado à Justiça. 

O casal de brasileiros foi preso e indiciado por crimes contra a fauna (Lei 9.605/98, artigo 29), contrabando e apropriação indébita. De acordo com a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SEAP), Giselda Candiotto encontra-se na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, localizada no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. Já José Carlos Schirmer encontra-se no Presídio Ary Franco, em Água Santa. 

Quanto ao americano, já existe mandado de prisão expedido contra ele, pela agência internacional. 

Segundo a PF, o foco da investigação refere-se exclusivamente ao animal em questão, visto que se trata da prática de remessa ao exterior material genético da fauna brasileira, crime de atribuição do órgão.

Para o biólogo do Instituto Vital Brazil (IVB), Aníbal Melgarejo, que auxiliou o Ibama, durante as investigações, a serpente ainda pode estar viva, e deve ter sido retirada do local onde estava pelo próprio americano, onde era mantida, para despistar a policia.

“Não acredito que ela tenha morrido. A espécie costuma viver em média 30 anos, e apesar da viagem o colecionador demonstrou conhecer bem a espécie e certamente oferece as condições necessárias para a sobrevivência da serpente”, explica.

O especialista também esclareceu como a Princesa Diamante poderá ser repatriada, caso seja encontrada:
“Existem estudos que nos possibilita, através de exames avançados de DNA, comprovar a origem da cobra em questão. Uma vez que comprovada a origem brasileira, a espécie deverá ser repatriada imediatamente”.

No criadouro o colecionador já teria, inclusive, enviado filhotes da serpente para a Itália, mas o especialista acredita que a combinação da espécie com outras jiboias pode não resultar em novas combinações que resultem no mesmo tipo da Princesa Diamante, além disso, Melgarejo explicou o motivo do alto valor cotado pela cobra.

“Essa serpente é considerada raríssima justamente porque não existe outra igual no mundo. Seu valor é determinado muito mais pelas características estéticas, já que a cor diferenciada pode tornar a Princesa Diamante um alvo fácil para predadores. Além disso, colecionadores como Jeremy costumam pagar valores altíssimos por um exemplar como esse”, conclui. 

 http://www.ofluminense.com.br/editorias/cidades/interpol-investiga-venda-de-cobra-em-niteroi?2131270927=1

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Muito melhor do que gente...

Cadela que esperava dono em delegacia é atropelada no ES.

Animal sofreu ferimentos nas patas e não consegue andar.
Casal encontrou a cachorrinha na Avenida Vitória.

 
Cadela esperou dono no DPJ de Vitória. (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

A cadela que aguardava o dono, em frente ao Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vitória, foi atropelada por um carro na Avenida Vitória, uma das mais movimentadas da capital do Espírito Santo, na tarde desta segunda-feira (7). 

Ela foi encontrada ferida por um casal que havia ido resgatá-la após ver a história na televisão. Com ferimentos nas patas traseiras e sem conseguir andar, o animal passou por exames em uma clínica veterinária no bairro Bento Ferreira.

Cadela foi atendida em clínica veterinária. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)


A cadela rondava o DPJ de Vitória desde o último domingo (6), quando o dono foi preso por furto. Para chegar até lá, ela teria seguido o carro de polícia por aproximadamente cinco quilômetros. O detido já havia sido transferido para o Centro de Triagem de Viana, mas até  a manhã desta segunda-feira (7), a cadela continuava aguardando o reencontro com o dono. Os policiais alimentaram o animal e avisaram a família do detido sobre a situação, mas ninguém havia demonstrado interesse em buscar a cadela.

Após ver a cadela na televisão, um médico de Vila Velha, comovido com a história do animal, foi até o local buscá-lo. Mas, ao chegar, soube que o animal de estimação havia sido atropelado. Com a esposa, o médico levou a cadela para uma clínica veterinária da capital. O casal se prontificou a ficar com a cachorrinha, que despertou a curiosidade de quem trabalha no DPJ e foi apelidada de Filhinha.

Saga
A cadela começou a seguir o carro da polícia no bairro Jardim da Penha, na capital, onde o dono furtou o carrinho de uma obra. Ela passou pela Avenida Fernando Ferrari, pela Ponte da Passagem, cruzou a Avenida Leitão da Silva e parte da Avenida Vitória até chegar ao DPJ.

Transferência
O delegado Leonardo Ávila explicou que a transferência do preso precisou ser feita de forma que a cadela não percebesse. “Assumi o plantão neste domingo às 19h e o animal já estava na porta do DPJ. Ele veio seguindo o dono, que foi preso. O detido já foi transferido, mas o animal permanece aguardando a saída dele. Quando houve essa transferência, a viatura foi colocada dentro da garagem para que o cachorro não percebesse a saída do dono, o que poderia gerar um transtorno”, disse.

Para o delegado, esse é um exemplo de fidelidade. “A gente vê como é a fidelidade do animal, ao contrário de muitos seres humanos. Isso serve de lição para muita gente”, falou.

http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2013/10/cadela-que-esperava-dono-em-delegacia-e-atropelada-no-es.html

domingo, 6 de outubro de 2013

Giselda Candiotto foi Presa- Traficante de Animais!

 Giselda Candiotto.
Essa mulher já deveria estar presa há muito tempo! Mas antes tarde do que nunca, pois tudo indica fortemente que ela é realmente uma traficante de animais silvestres, e a chefe de uma quadrilha internacional! E tem gente graúda metida nisso até o pescoço!


Jiboia rara, que pode custar até US$ 1 milhão, está desaparecida.


Americano teria pago US$ 1 milhão e retirado a cobra ilegalmente do Brasil. A cobra tem uma mutação genética rara, chamada leucismo. 

 Um milhão de dólares pode ser o preço de uma cobra. O animal que vale essa fortuna carrega a riqueza no próprio nome: Princesa diamante. Uma jiboia raríssima. A única no mundo com a pele toda branca e os olhos negros.

É o xodó do americano Jeremy. “É muito difícil descrever o carinho que sinto por essa cobra”, diz o americano.
Ele adora se exibir com o bicho em vídeos e fotos na internet. Mas prefere esconder o passado e o presente da cobra valiosíssima, que hoje está desaparecida.



As respostas para o sumiço da Princesa Diamante podem estar aqui no Brasil. Em 2006, a cobrinha branca foi encontrada no meio da mata, no Rio de Janeiro, e levada para o Zoológico de Niterói.

Pesquisadores descobriram que a jiboia tem uma mutação genética rara, chamada leucismo. “Seria a primeira jiboia a registrar no mundo esse padrão”, explica Aníbal Melgarejo, biólogo do Instituto Vital Brasil.

Pele clara e olhos pretos. A cobrinha ficou famosa, apareceu na TV. Mas nunca foi mostrada aos visitantes. “Ela nunca ficou em exposição. Que eu me lembre, ela nunca ficou em exposição no zoológico”, conta Thiago Muniz, veterinário.

Thiago Muniz, que trabalhou no zoológico, questionou a administradora do zoológico, a Giselda Candiotto, sobre a serpente.
“Ela informou que ia levar o animal para casa, e alguns meses depois nos foi informado que o animal veio a óbito”, conta Thiago.
Em 2011, o zoológico foi fechado por maus-tratos aos animais. Nessa época, também se constatou que alguns bichos haviam desaparecido, entre eles, a jiboia rara.

O Ibama e a Polícia Federal começaram a investigar e deram de cara com os vídeos e fotos de Jeremy, todos disponíveis na internet.
“Em 2010, ele começou a postar um vídeo de uma jiboia leucística também, já adulta. 

E aí nós começamos a achar que era muita coincidência e começamos a investigar mais a fundo e chegamos à conclusão que é o mesmo animal”, conta Carlos Magno Abreu, analista ambiental do Ibama.

Jeremy é um dos maiores criadores de serpentes dos Estados Unidos. Segundo as investigações, ele veio ao Rio em 2007 para negociar a compra da cobra com a gestora do zoológico.

A transação teria sido concluída em 2009, quando Jeremy teria tirado o animal ilegalmente do Brasil pela fronteira de Roraima com a Guiana. 

Na casa de Giselda, a polícia encontrou fotos dela e do marido dela com Jeremy nos Estados Unidos. Ainda falta esclarecer o valor que a ex-gestora teria recebido pela venda.

“A gente estima algo em torno de US$ 1 milhão, que tenha sido pago por esse animal”, diz carlos Magno Abreu.

“Acaba sendo um animal de um valor muito alto pra essas pessoas por conta da possibilidade de cruzar esse animal”, conta Thiago.

Exatamente o que Jeremy teria feito.  “Os primeiros filhotes foram vendidos na faixa de US$ 60 mil. Tem filhotes de US$ 35 mil, de US$ 25 mil”, revela Franco Perazzoni, delegado da Polícia Federal.
Uma cobra igualzinha à Princesa Diamante, que seria netinha dela, foi parar na Itália. “Tem um vídeo do Jeremy, ele vai pra Itália e ele vai lá pra ver uma serpente que seria neta da “Princess Diamond”, desse animal que ele tinha lá”, afirma Franco Perazzoni. 

“Há alguns anos, mostrei pra esse cara a Princesa Diamante. Ele decidiu comprar um par de filhotes e reproduzir a cobra branca. Que experiência incrível!”, diz Jeremy num dos vídeos.

Giselda e o marido, José Carlos Schirmer, foram presos na semana passada e vão responder por tráfico internacional de animais, contrabando e apropriação indevida.

Nos Estados Unidos, a polícia fez uma busca na casa de Jeremy, mas não encontrou a Princesa Diamante.

“A informação que a gente tem é que ela já morreu duas vezes. A primeira no Brasil e agora o Jeremy diz que teria falecido em janeiro e não apresenta uma carcaça, nada”, conta Franco Perazzoni, delegado da Polícia Federal.

A prisão dele foi pedida pelas autoridades brasileiras. Entramos em contato com Jeremy por e-mail, ele diz que não vai responder perguntas da imprensa e completou dizendo que foi orientado a não falar mais sobre o caso. A ex-administradora do Zoológico de Niterói também não quis falar.

“O maior interesse que nós temos em relação a essa investigação é repatriação do patrimônio genético nacional, que são as serpentes. Ele é um animal capturado na natureza, então ele pertence ao estado brasileiro”, finaliza Franco Perazzoni, delegado da Polícia Federal.

E a busca pela cobra de US$ 1 milhão continua.

Fonte: http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/10/jiboia-rara-que-pode-custar-ate-us-1-milhao-esta-desaparecida.html 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Tiago Tiroteio no Facebook


PM que publicou foto polêmica na web é do Batalhão de Choque.

 
Foi mal, fessor!

Soldado aparece com cassetete partido, em alusão a ação contra docentes. Inquérito vai checar versão do agente, que pode ser excluído da corporação.

 A postagem no Facebook de um policial militar com um cassetete quebrado e com a legenda "Foi mal, fessor", em referência a ação policial em protesto de docentes, é investigada pela PM. O agente, identificado pela corporação, tem 30 anos e pertence ao Batalhão de Choque. Em depoimento à Corregedoria da PM, o policial disse que não foi ele quem fez a postagem. A versão do soldado será checada e, caso seja falsa, ele pode até excluído da corporação.

Uma foto publicada por um policial militar do Rio em seu perfil do Facebook "Tiago Tiroteio" causou repúdio na internet. Na imagem, o PM aparece fardado mostrando um cassetete quebrado com a legenda "Foi mal, fessor", numa referência à atuação durante protesto de professores em greve. Nesta sexta-feira (4),  internautas revoltados com a atitude do militar enviaram o registro para o VC no G1.

Procurado pelo G1, o tenente-coronel Claudio Costa, relações-públicas da Polícia Militar, afirmou ter conhecimento da foto, disse que a página já foi retirada do ar e que a corporação está apurando o caso. De acordo com a PM, a investigação está sendo acompanhada pela 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM).

Segundo internautas, ele teria postado a fotografia no dia da última manifestação dos professores da rede municipal de ensino no Rio, que aconteceu na terça-feira (1º), quando a Câmara aprovou em reunião extraordinária o projeto de lei do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR).

Através de e-mail, um internauta de 35 anos, que preferiu não se identificar, escreveu: "Policial se vangloria de violência contra os professores no RJ. Perfil mostra policial militar zombando das manifestações. Policial ainda usa o sobrenome "tiroteio" e se coloca como agente de término de manifestações".

Entre os comentários da foto publicada no Facebook, o post "vacilão" gerou 171 curtidas entre os internautas. Já a anotação "faltou às aulas de direito constitucional" provocou 164 curtidas.

Um outro internauta do G1, que também pediu para não ser indentificado, contou que viu a imagem na noite desta quinta-feira (3). Ele enviou a foto e afirmou: "Absurdo, o policial do RJ posta foto de cassetete quebrado e diz foi "mal fessor". Esse tem que ser exonerado da polícia absurdo".

Minha opinião: O que é um absurdo é que o cara ganha mal, mora mal, e se acha diferente das outras pessoas do povo que estão na rua gritando, pleiteando os seus direitos. O cara veste uma farda, e se acha alguma coisa melhor do que os outros. Pobre coitado. Um covarde fantasiado de herói. Covarde duas vezes, já que nega a autoria da divulgação da foto e da frase.

Mas esse deboche que ele faz não é motivo para retirá-lo da polícia. Não, não é! O que ele precisa é ser reciclado, polido, educado, obter mais cultura, para dessa forma se tornar um policial digno de estar na Tropa de Choque. 

Expulsar é fácil, o difícil é formar policiais competentes para a função. Humanos e respeitosos. Que saibam que a autoridade não está na violência praticada mas, sim, nas suas atitudes diante da situação.

Nestes últimos meses vimos muitos policiais aparecerem na mídia envolvidos em agressões com gás de pimenta e, outros, com morte de pessoas de bem, e nenhum deles foi expulso da PM. 

Não quero defender o "Tiago Tiroteio", mas parece que o estão usando de bode expiatório para tirar a atenção dos outros que cometeram coisas mais graves. E você o que acha?

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/10/pm-que-publicou-foto-polemica-na-web-e-do-choque-e-nega-postagem.html 

 

domingo, 29 de setembro de 2013

Fenarcom - Já preparou a mala?


Esta é uma semana especial para muitos e de muito trabalho para outros. Especial pois é o momento em que amantes de um hobbye cada vez mais heterogêneo se reúnem. Muitas das vezes não se conhecem pessoalmente, e esta se torna a melhor oportunidade, assim como a de fazer bons negócios. De muito trabalho para outros pois uma empresa estar presente neste segmento de feira não supõe-se apenas lucro efetivo, na verdade as empresas escolhem este tipo de evento por conta de visualização, de estar presente, o calor humano muita das vezes ausente enquanto campo virtual. 

É o momento de interação do comprador, do interessado para com o vendedor, de ver o produto na mão e não na tela, de tirar dúvidas olho no olho, e para isso, empresas gastam um absurdo com transporte, alimentação, hospedagem para funcionários, etc... investimento que dificilmente retorna enquanto feira, mas que cria laços profundos que se fortalecem no porvir. É portanto, a preocupação com você, enquanto consumidor.

Fenarcom é o maior evento deste segmento no Brasil, e sendo este um evento sério e comprometido, vale a pena aproveitar a oportunidade e valorizar o que é feito para nós, então prepare suas malas, reserve seu hotel e venha conhecer pessoalmente os amigos que diariamente conversa através do rádio, será um prazer para todos. Te espero por lá, estaremos na Fenarcom dia 5, sábado.
Abraços!


Fonte: PXJF

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Blog Propagação Aberta

Recomendo para todos os meus colegas de rádio. Realmente um Blog sério e com matérias importantes para todos os radioamadores.


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Desmistificando a Radiotelemetria.


Sabe-se que existem hoje inúmeros recursos assim como inúmeras tecnologias digitais de localização de sinais, mas vale a pena conhecer um pouco sobre a radiotelemetria analógica conhecida também como triangulação ou radio-localização passiva.

Autor: Delo Verginio

Utilizo sistema rádio localizador em minhas aves desde 2006 e somente por duas ocasiões realmente exigi o máximo do equipamento. 

Pequenos sustos, para quem voa aves do gênero Falco são comuns no dia a dia e devemos estar preparados para possíveis imprevistos no campo. Neste artigo vou escrever sobre os elementos que compõem a Telemetria e também a forma como eu a opero e sempre funcionou.

Este sistema de localização teve origem pós Segunda Guerra Mundial onde pilotos de teste da Marinha dos Estados Unidos eram monitorados em suas missões. 

No início da década de 60 ocorreram os primeiros relatos do seu uso para pesquisas em animais de vida livre e na década de 70 já era utilizada por falcoeiros europeus e norte americanos. No Brasil ela é usada em projetos de pesquisa desde os anos 90 e por falcoeiros, no início do ano 2000.

O sistema mais utilizado para receptores é o da faixa de ondas de radio Very High Frequency, mais conhecida como VHF. Embora esta faixa cubra um espectro bastante largo (30 – 300 MHz, lembrando que 1 MHz = 1.000 KHz), a maioria dos equipamentos transmissores operam na faixa dos 170 a 218 MHz, e oferecem uma boa relação entre o alcance do sinal e a durabilidade da bateria.

Neste sistema, o sinal de rádio é emitido na forma de pulsos pelo transmissor e é captado diretamente pelo receptor, conectado a uma antena. Cada transmissor deve operar em uma freqüência única e com uma distância razoável (aproximadamente 10 KHz) de outros transmissores utlizados na mesma área para evitar confusão entre indivíduos a serem localizados.

O terceiro componente do equipamento básico de Telemetria é a antena, responsável por interceptar o sinal emitido pelo transmissor e retransmiti-lo magnificado para o receptor. Normalmente ligada ao receptor por meio de cabos coaxiais, a antena pode ter diversos tamanhos e configurações, que irão influir diretamente na magnificação do sinal captado e na sua portabilidade. Quanto maior for o porte e complexidade da antena, maior será o ganho de sinal, porém maior será a dificuldade no seu manuseio.

Adicionalmente, as antenas podem ser divididas em direcionais e omnidirecionais. Direcional se refere à capacidade da antena em captar mais eficientemente o sinal transmitido de acordo com sua orientação em relação ao transmissor, já as omnidirecionais possuem um padrão de captação homogêneo em todas as direções, podendo ser utilizadas apenas para detectar presença ou ausência de sinal. As antenas direcionais comumente utilizadas são nos modelos Adcock e Yagi.


A Adcock, também conhecida como antena em “H”, em função do seu formato, possui dois elementos paralelos, aumentando relativamente o ganho de sinal. Apresenta a melhor relação custo-benefício entre as antenas direcionais, em termos de ganho, portabilidade e preço. 

A modelo Yagi por sua vez, compreende todas as antenas com três ou mais elementos paralelos, oferecendo melhores performances em ganho e direcionalidade do sinal. No entanto, excetuando-se a antena com 3 elementos, os modelos Yagi são de difícil manejo. A empresa norte-americana Marshall Radio Telemetry desenvolveu e comercializa o modelo Yagi de três elementos dobrável e retrátil muito compacta e fácil de carregar.

Em antenas direcionais o padrão de captação é constituído basicamente por dois campos de pico diametralmente opostos: um mais forte, chamado de “frente” da antena e um mais fraco, chamado de “fundo” da antena. Tais campos são separados em ambas as extremidades por lados “surdos” ou nulos da antena, onde há apenas uma mínima captação de sinal. Dessa forma, para um volume constante no receptor, o sinal será escutado com maior intensidade quando a frente da antena estiver voltada para o transmissor. É este padrão diferenciado que permite a identificação do sinal e localização da ave.
Padrão de captação de sinal para uma antena direcional do tipo Adcock, evidenciando o pico de captação na frente da antena, o campo de captação mais fraco no fundo e os dois lados “surdos”, com captação mínima.

É importante lembrar que através do sistema de recepção de VHF (receptor e antena direcional) pode-se estimar apenas a direção do transmissor, de onde seu sinal será captado com maior intensidade. A determinação de sua distância pode ser feita apenas subjetivamente e de forma qualitativa (próximo ou distante) e, mesmo assim, dependendo da experiência do operador.

A acurácia de uma localização depende principalmente da qualidade das estimativas de direção do transmissor. Tais estimativas são suscetíveis não apenas ao erro humano, mas também sofrem a influência das diversas interferencias (reflexão, difração, polarização etc) a que são submetidos os sinais dos transmissores.

Em campo, quando for necessário utilizar o equipamento, procure observar o relevo do local de forma a posicionar-se em pontos onde a recepção de sinal seja avantajada. Pontos mais altos e de vegetação mais aberta normalmente oferecem as melhores condições de recepção. 

Evite posicionar-se próximo a obstáculos ou fontes de interferência eletromagnética. Cuidado com a montagem e empunhadura corretas da antena direcional, lembre-se que cada modelo de antena tem um padrão de captação diferente (vide manual do equipamento) e erros desta natureza podem provocar localizações enganosas. Um giro de 360 graus é recomendável para confirmar a direção geral de maior intensidade do sinal. 

Ajuste o volume do receptor, de forma que seja possível definir com clareza os campos de pico e nulo de sinal da antena. Lembre-se que ao diminuir o volume, o arco de captação formado pelo campo de pico com maior intensidade de sinal (“frente” da antena) será cada vez menor, facilitando a determinação de sua direção. 

Em caso de dúvidas quanto à direção precisa do sinal, utilize a reta que representa a bissetriz do ângulo formado pelos limites de captação do sinal, ou o início de ambos os lados “surdos” da antena. 

Eu utilizo duas formas de rastreio, o terrestre e alguns princípios de triangulação, normalmente os dois em conjunto.


Estimativa da origem do sinal pelo método de bissetriz, utilizando os limites dos lados “surdos” da antena para formação de um ângulo.


O rastreamento terrestre é simples, consiste em seguir o rumo de maior intensidade de sinal até o estabelecimento de contato visual com a ave. A triangulação é possivelmente a técnica de localização por telemetria mais utilizada, ela consiste em: escolher dois ou mais pontos de qualidade na captação do sinal; estimar suas respectivas direções de maior intensidade do sinal; encontrar o ângulo de visada dessas direções e finalmente calcular a localização do transmissor, através dos pontos de encontro das retas correspondentes aos ângulos medidos em cada ponto. 

Dependendo do número de pontos utilizados para a triangulação, tais cálculos podem ser de trigonometria simples (dois pontos) ou baseados em estimadores de máxima verossimilhança (três ou mais pontos). Apesar de sua aparente simplicidade, a triangulação é um processo cuja qualidade depende de uma série de detalhes na escolha dos pontos onde serão estimadas as direções.

Agora surge a pergunta:

- Você faz todos esses cálculos de trigonometria e verossimilhança?

É ÓBVIO… Que não!

Claro que para treinar e conhecer a capacidade do equipamento já fiz diversos testes e cálculos mas nunca cheguei a ponto de precisar calcular a localização com toda esta precisão utilizando bússolas, mapas etc. Somente utilizando o cruzamento entre os pontos localizados na angulação já foram o suficiente pra mim.

A diferença entre os ângulos de visada medidos em cada ponto é, além de um fator que influi na precisão da localização, uma forma prática de avaliar-se a distância desses pontos em relação ao transmissor. Até mesmo intuitivamente é possível perceber que, dado um ângulo de visada obtido no primeiro ponto de triangulação, quanto maior o deslocamento necessário até um segundo ponto, para que o ângulo de visada se modifique, por exemplo, em 30 graus, tanto maior será a distância da localização do transmissor. 

Trocando em miúdos, Quanto mais distante a ave estiver, maior deverá ser a distância entre os pontos de angulação.

Ilustração demonstrando que, quanto maior a distância do receptor para o transmissor, maior a distância a ser percorrida entre dois pontos de localização para a obtenção de uma dada diferença entre os ângulos de visada.

Conforme mencionado anteriormente, em condições semelhantes, quanto mais próximo do transmissor, melhor será a qualidade do sinal, mais acurada a estimativa de sua direção e mais preciso o cálculo de localização do transmissor.

Apesar da relevância dessas considerações, é importante ter em mente que a localização por meio dessa técnica será sempre baseada em estimativas das direções de maior intensidade do sinal em cada ponto de triangulação, sendo então também uma estimativa da real localização do transmissor.

Estimativas de localização por meio de triangulação com três pontos.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O mito do cabo coaxial.


Artigo de PY2MOK – Leonas Keiteris

Eu sempre digo que relação de ondas estacionárias ( R.O.E.), se ajusta na antena e não no cabo coaxial. E digo mais anda, que o tamanho ou comprimento da linha de transmissão coaxial é irrelevante para o funcionamento e R.O.E do sistema irradiante. Digo isto com base em fundamentos científicos e na própria experiência de anos que venho acumulando como técnico de RF, especializado na manutenção de transmissores de radioamador.

Existe circulando há anos, nos meios amadorísticos de radiocomunicação, algo que considero um mito a ser desmistificado neste artigo, qual seja: ” o de que é necessário, essencial e imprescindível que o cabo coaxial seja cortado em um tamanho certo e exato múltiplo do cumprimento da onda, isto para fins de obtenção da almejada R.O.E. de 1,1:1, ” este é o mito ! Esta crença , cuja possível origem também indicarei mais adiante, leva a muitas pessoas dedicarem horas a cortar pedaço por pedaço do seu cabo coaxial, buscando obter a diminuição da R.O.E..

O objetivo deste artigo é esclarecer que isto não é necessário, passando a entender o porque podemos de fato possuir um cabo coaxial com um tamanho aleatório e qualquer, tamanho este limitado apenas pela comodidade do radioamador em te-lo conectado do rádio à antena, sem sobras ou faltas e sem a desgastante preocupação de corta-lo e ainda ao depois picota-lo lenta e despedaçadamente, em pretenso ajuste fino de R.O.E. , numa tarefa desgastante e desnecessária.

A relação de onda estacionária se ajusta na antena e não no cabo ! Existe um fenômeno físico responsável por esta verdade, qual seja: ” quando a linha coaxial de transmissão esta terminada por uma impedância de carga (lado da antena) igual a impedância característica da linha, de modo que a R.O.E. seja 1:1 ( na terminação), a impedância de entrada da linha ( lado do rádio) será simplesmente a mesma impedância do cabo coaxial independente do seu comprimento. Se a carga ( antena) se encontra perfeitamente adaptada a linha, esta ( a linha) aparecerá (para o rádio), como infinitamente comprida e a impedância de entrada ( lado do rádio) será a impedância característica da linha propriamente dita.

Ou de outro modo, uma linha curta, terminada em uma carga puramente resistiva igual a impedância característica da linha, atua justamente como se fosse infinitamente comprida , sendo que em uma linha equilibrada como a descrita ( Z linha = Z carga), a energia viaja desde a fonte ( transmissor) até a carga (antena) onde é completamente absorvida, sem reflexão ( onda estacionária). Referências técnico-teóricas contidas no conhecido livro ” The Radioamateur’s Handbook “, sustentam o acima descrito no mesmo sentido, senão vejamos : ” Se a resistência de carga que denominamos Zr, era igual a impedância característica Zo, de uma linha, toda a energia era absorvida pela carga. No dito caso não existe potência refletida e portanto não há ondas estacionárias de corrente nem de tensão ” (trecho que traduzi da obra citada, em castelhano, ed . 1962, Arbó – Argentina).

Ajustando a R.O.E.

Assim saibamos que, qualquer que seja o comprimento do cabo coaxial, na sua estação de radioaficcionado, quando sua antena for ressonante ai então sua resistência de irradiação será igual a impedância do seu cabo coaxial, só ai este cabo apresentará a sua impedância característica e transportará a energia de RF até a antena com a menor R.O.E. . 

Para ajustar a freqüência de ressonância da sua antena dipolo horizontal ou direcional, é necessário com o medidor de R.O.E ( refletômetro) acoplado na saída do transmissor, ajustar o comprimento da antena , aumentando-o ou diminuindo este tamanho, isto fará com que a antena passe a ressonar na freqüência que você escolheu previamente e apenas e tão somente nesta freqüência de ressonância sua impedância se adaptará a linha coaxial e a R.O.E. será a menor possível. Eis que o ajuste se faz na antena e o comprimento do cabo pode ser aleatório , mesmo porque apenas uma antena ressonante é a única que absorve e irradia a maior quantidade possível de energia .

Atenção, toda antena após calculada teoricamente o seu tamanho, necessita obrigatoriamente ajuste e conferência na prática, com o refletômetro ( medidor de R.O.E.) e um ajuste no seu cumprimento para mais ou menos do tamanho projetado, eis que isto é necessário, pois o meio ambiente em derredor (objetos) mudam, afetam e alteram a impedância da antena, afastando-a do resultado teórico-calculado, em relação ao prático.

Como Surgiu o Mito

Suponho que no decorrer dos anos, considerando que, quem conta um conto aumenta um ponto e ainda considerando que no meio radioamadorístico não predominam os técnicos em eletrônica, aliás a maioria atual são pessoas leigas interessadas mesmo em se aprimorar na radiotécnica, eis que provavelmente houve uma distorção e desvirtuamento do seguinte princípio físico das linhas ressonantes, que levou ao posterior surgimento e difusão do mito: ” A impedância de entrada de uma linha que funciona com alta R.O.E ( observo : condição indesejável nos contemporâneos sistemas irradiantes de radioamador) , depende criticamente do comprimento da linha equivaler a algum múltiplo de um quarto de onda . Estas linhas que funcionam com alta R.O.E., são chamadas de linha sintonizada ou ressonante. ” O citado “Amateur’s Handbook” diz o seguinte sobre o caso (que traduzi) : “A sintonia da linha se torna unicamente necessária quando se deve tolerar um considerável desequilíbrio entre a carga e a linha ” ( observo: para fins radioamadorísticos os modernos transceptores transistorizados não toleram consideráveis desequilíbrios entre antena e o cabo coaxial ).

Vemos ai então, toda a semelhança entre esta teoria ” das linhas ressonantes de alta R.O.E. ” , que provavelmente era aplicada na época em que existiam linhas de transmissão feitas com dois condutores paralelos, dos antigos sistemas de radiotransmissão , transformando-se contemporaneamente no mito do tamanho do cabo coaxial, múltiplo de ¼ da onda, ora desmistificado.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

KEITERIS (PY2MOK – Léo), Leonas O mito do cabo coaxial, in Revista Radioamadorismo e Faixa do Cidadão, nº01, sd.

sábado, 24 de agosto de 2013

Radioamadores são fiscalizados.

PRF fiscaliza em todo país o uso de equipamento de radioamador  e Faixa do Cidadão (PX) por motoristas particulares e caminhoneiros.

Motoristas devem ter autorização da Anatel para fazer uso do equipamento. Multa para quem fizer o uso irregular do rádio é de R$ 10 mil, diz PRF.

Nesta quarta-feira (21), Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou uma blitz nacional para fiscalizar o uso clandestino de rádio amador por motoristas particulares e caminhoneiros. O motorista que for pego fazendo uso do equipamento sem apresentar autorização necessária está sujeito a pagar multa de R$ 10 mil e ainda detenção de dois a quatro anos.

De acordo com chefe do núcleo de policiamento e fiscalização da PRF o foco principal é no combate ao crime e na orientação ao usuário acerca da aquisição do rádio, que deve ser autorizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

No caso do motorista possuir o equipamento instalado no veículo, além da verificação da documentação necessária, ele é orientado pelos agentes a fazer a utilização do aparelho de forma correta, para que não receba futuras penalidades acerca do uso indevido do meio de comunicação. “É um meio de comunicação que os motoristas utilizam diariamente para se comunicarem acerca de acidentes, rodovias fechadas, entre outros”, e deve ser usado com responsabilidade.

Um motorista abordado pela fiscalização, morador do Rio de Janeiro, conta que faz uso do rádio amador, mas que não tem autorização para isso. Ele conta que desconhecia sobre a obrigatoriedade da autorização, pois nunca foi informado a esse respeito.

Por não ter autorização o motorista responderá pelo crime de “desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicações”, com base na lei 9.472 de 1997.  O motorista ressalta ainda que, para ele, “o rádio é um amigo do motorista”, e que, depois do ocorrido, irá procurar se regularizar junto ao órgão responsável.

Além da autorização da Anatel o motorista é obrigado a usar equipamentos homologados de acordo com as leis impostas pelo órgão fiscalizador e tem que ser original, não pode ser alterado, muito menos com potência superior a permitida por lei, ou nada que descaracterize a originalidade do aparelho .

Lembrando que aparelhos Homologados tem que ter o selo da Anatel e de preferência estar com a nota fiscal do mesmo para não haver duvidas do fiscalizador .

Não adianta comprar um equipamento de radioamador, por exemplo, "Paraguai" e achar que está de acordo com a lei, por que sem nota fiscal e sem o selo da Anatel serão apreendidos imediatamente. O mesmo vale para rádios da Faixa do Cidadão.

Fonte da notícia: G1 - Agosto de 2013.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Documentário: Terraqueos (Earthlings) - Legendado em Português



Multadas por jogar lixo no chão

Programa Lixo Zero:
Começou nesta terça-feira, prevê punições que variam de R$ 157 a R$ 3 mil
    

RIO - O cigarro faz mal à saúde e ao bolso. No primeiro dia da Operação Lixo Zero, que aplica multas de R$ 157 a R$ 3 mil a quem sujar a cidade, a guimba jogada no chão foi responsável pela maior parte das 121 autuações — quase 90% do total. Em segundo lugar, aparecem sujeiras que a Comlurb batizou de “pequenos volumes”, que podem ser desde papel de bala e palito de picolé até latas de refrigerante. Flagrado num momento “sujismundo” na esquina da Rua da Assembleia com Avenida Rio Branco, o consultor de beleza Ney Eckhabt, de 51 anos, disse concordar com a iniciativa da prefeitura, mas alegou que o esforço para tornar a cidade mais limpa pode esbarrar num fator cultural:

— A cultura do carioca é ser sujo. Não adianta querer mudar essa cultura de um dia para outro — opinou Ney, que, por jogar guimba no chão, recebeu das mãos de um guarda municipal boleto no valor de R$ 157, impresso num palmtop, e que poderá ser pago em qualquer banco ou lotérica.

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Também multada por jogar os restos de cigarro no chão, a promotora de vendas Luciene Zaria, de 32 anos, argumentou que não havia alternativa:

— Vou ser multada porque não tinha aquela areia para apagar o cigarro na lixeira? Poxa, espera aí! Se jogasse na caçamba, ia pegar fogo — disse ela aos fiscais, desconhecendo que as papeleiras têm uma parte metálica justamente para ser usada na hora de apagar o cigarro.

Já o diagramador Milton Marinho, que também recebeu multa por jogar uma guimba no chão, admitiu que é preciso ter mais cuidado com a cidade:

— Eu ouvi falar da operação, mas estou tão atarefado que esqueci o dia do início dela. Agora, terei que pagar R$157 por um esquecimento bobo. Eu apoio a operação.

Logo após comer um salgado, a auxiliar de serviços gerais Joyce de Almeida jogou o guardanapo na calçada. Depois, se arrependeu:

— Foi uma distração. Agora, a multa vai levar boa parte do meu salário.

Multas já mudaram comportamentos

Doer no bolso de quem suja a cidade não vai adiantar nada, se a operação não for acompanhada por ações educativas e também por uma oferta de papeleiras em quantidade decente, diz o engenheiro Dan Moche, especialista em gestão ambiental e manejo de resíduos sólidos. Para ele, a multa, isoladamente, não é eficaz:

— Se a multa for acompanhada de campanhas educativas, e a prefeitura oferecer equipamentos públicos que ajudem a exercer a cidadania, aí sim pode haver resultados.

No Rio, existem exemplos de leis e multas que conseguiram mudar hábitos. Quando a prefeitura começou a multar motoristas pela falta do cinto de segurança, pouquíssimos usavam o equipamento. Já a Lei Seca obrigou o carioca a deixar de beber antes de dirigir. E a proibição de fumo em lugares fechados é respeitada sob o peso de multas para o estabelecimento.

O guarda municipal Manoel Carlos de Freitas, que participava nesta terça-feira da operação, também deu um exemplo de iniciativa que poderia ajudar a educar os cariocas. Ele contou que, semana passada, durante a campanha de conscientização, advertiu um turista da Indonésia por jogar guimba de cigarro numa rua do Centro. O turista contou que, no país dele, a punição é ainda pior:

— Ele foi multado lá pelo mesmo motivo. Ao tentar embarcar num voo para o Brasil, teve que pagar a multa. Caso contrário, não poderia sequer deixar o país — contou o guarda.

Divididos em 58 equipes com três pessoas em cada (um PM, um guarda municipal e um agente da Comlurb), os fiscais da ação percorreram várias ruas do Centro. Os multados poderão recorrer das punições na corregedoria do órgão, na Rua Major Ávila, na Tijuca.

— Ele deverá levar documentos. Todos têm direito a recorrer. Haverá uma comissão para avaliar o recurso. Se ele for procedente, a multa será retirada. Caso contrário, terá de pagar no prazo estabelecido. Se a pessoa recebe a multa ao longo de um mês, ela terá até o dia 10 do mês seguinte para pagá-la. Após isso, o nome da pessoa pode ser incluído na Serasa — explicou Vinicius Roriz, presidente da Comlurb.

O secretário municipal de Governo, Rodrigo Bethlem, foi enfático em dizer que será improvável que algum recurso seja aceito:

— É de difícil justificativa. Temos três agentes andando juntos. Flagram a pessoa jogando lixo no chão. Ela vai dizer o quê? Que está doente? Que pegou o vírus do porcalhão? Gastamos R$ 600 milhões por ano varrendo as ruas da cidade.

Nes terça, todos os flagrados apresentaram suas identidades. Quem se recusar a fornecer documentos pode ser levado à delegacia.

População reclama da falta e do tamanho reduzido das lixeira

Quem trabalha no Centro, entretanto, reclama da falta e do tamanho reduzido das lixeiras, insuficientes para dar conta do volume de resíduos descartados diariamente. Basta caminhar pela região para perceber que, além de papeleiras lotadas, há vários pontos fixos de descarte.

Cansado de ver as pessoas jogando lixo na calçada em frente à sua loja na Rua Uruguaiana, o comerciante Antenor Pereira comprou uma lixeira plástica grande e a prendeu com uma corrente a um poste. Em poucos meses, a lata foi retirada, segundo ele, pela Comlurb. Na segunda-feira, o local virou uma lixeira improvisada:

— Pelo visto, eles preferem que o lixo fique no chão. Amanhã (hoje), vou colocar outra lata aqui, para não multarem as pessoas. Se eles estão preocupados com a sujeira, deveriam colocar mais lixeiras nas ruas — reclama Antenor.

A Comlurb diz que faz a parte dela. A Rio Branco e a Presidente Vargas são varridas quatro vezes por dia cada uma. Garis recolhem em média 1,3 tonelada de lixo nas duas vias diariamente. Guimbas de cigarros, embalagens de comida e panfletos — cuja distribuição, aliás, é proibida — fazem parte dos itens mais descartados no Centro.

— Vamos aumentar a quantidade de lixeiras (hoje são 30 mil), teremos mais sete mil até o fim do ano. Também estudamos colocar modelos maiores nos lugares com grande produção de lixo e de outros materiais, como a fibra de coco — diz o presidente da Comlurb, Vinícius Roriz. — Mas, se as pessoas não mudarem seus hábitos, como segurar o papel na mão até chegar à papeleira mais próxima, não adianta aumentar a quantidade de lixeiras.

Modelo comporta poucos resíduos

Em junho deste ano, O GLOBO mostrou que o uso das papeleiras adotadas pela Comlurb é polêmico. Com uma abertura pequena, difíceis de serem encontradas em alguns pontos da cidade, elas não comportam resíduos maiores, como caixas de papelão e cocos.

Trazido de Portugal, o modelo tem capacidade para 50 litros e abertura de apenas 40 centímetros de largura por 12 de altura. A reportagem mostrou que o Rio tem uma lixeira para cada 213 habitantes. Em São Paulo, é uma para cada 58 pessoas, e em Curitiba, reconhecida por sua limpeza, a proporção é de uma para cada 417. Na época, Vinícius Roriz, presidente da Comlurb, disse que a quantidade de papeleiras não era justificativa para se jogar lixo no chão. Ele citou o o exemplo de Tóquio, no Japão, onde quase não existem lixeiras nas ruas.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Parabéns Defesa Civil de Mesquita - RJ

Cavalos em perigo são resgatados em Mesquita.

Animais estavam soltos e transitavam livremente por uma das principais avenidas do município.

Rio - A Defesa Civil de Mesquita. na Baixada Fluminense, realizou o resgate de três cavalos perdidos no bairro da Vila Emil. Os animais circulavam livremente pela Avenida Celso Peçanha, sem qualquer fiscalização e corriam sério risco de causar algum acidente. Depois de recolhidos, os cavalos foram levados para a sede da Defesa Civil da cidade.

Os animais foram levados para a sede da Defesa Civil de Mesquita
Lá, eles ficarão em um curral provisório até serem transportados para um local definitivo, onde poderão viver sem correr riscos e nem oferecer perigo aos cidadãos. Outro cavalo, porém, não teve a mesma sorte. A Defesa Civil foi acionada para realizar a remoção de um animal morto por atropelamento na Jacutinga, na Rua Barros Peixoto. Só nos últimos 30 dias, mais de 20 cavalos foram retirados das ruas de Mesquita, quatro deles sem vida.

“Isso é fruto da negligência de alguns donos que deixam seus animais soltos e colocam em risco a vida dos munícipes", explica o diretor de operações Diego Pereira, responsável pelas ações de remoção de animais feitas pela Defesa Civil de Mesquita.

Fonte: Jornal O Dia Online 19/08/2013 23:42h.

sábado, 17 de agosto de 2013

Esquemas de Rádio Galena

Clique na imagem para ampliar.



Como fabricar seus cristais de Galena:

 "Charles, podes fabricar el cristal de galena mezclando en un recipiente de hierro azufre y plomo y pone al fuego de la cocina, probá varias combinacones 50 % cada uno o 30 70 % etc, luego dejás enfriar la mezcla y como el resultado es un compuesto fragil tenes que quebrarlo y en el interior aparecerán varias junturas semiconductoras llamadas comunmente cristal de galena.
Tené en cuenta que toda la piedra será conductora y con un alambre muy fino irás tocando la parte quebrada hasta que encuentres el diodo.- si te parece muy complicado ponele un diodo de germanio 1N60 y ya funciona, suerte!